segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Análise Filmes: Your Name (Kimi no Na Wa - 2016)






Título brasileiro: Your Name (Seu Nome)
Título original: Kimi no Na Wa
Ano: 2016
Gêneros: Animação / Fantasia / Romance / Drama
Tipo: Filmes
Duração: 106 minutos (1:46)
Site do IMDB: http://www.imdb.com/title/tt5311514/
Site do Rotten Tomatoes: https://www.rottentomatoes.com/m/your_name_2017
Nota do IMDB:
8.5/10 (70.000+ votos) 
Aprovação do RT: 97% (críticos) / 94% (espectadores)
Dirigido e escrito por: Makoto Shinkai

Yeah.

Eu nem pensava em fazer mais nada por aqui depois de Doki Doki Literature Club, mas quer saber? Se já voltei a fazer, então foda-se. É tarde demais pra voltar atrás.

Vamos aproveitar que a mente está fresca por algo que assisti há duas horas.

Dito isso, eu gostaria de dizer algo sobre meu cérebro: ele é um completo aleatório de merda.
  
Eu sou o tipo de pessoa que você vai me fazer uma recomendação, seja de jogo, livro, filme, seriado... o que for, na intensidade que for e com a emoção que for e simplesmente lhe darei uma desculpa do porque não posso apreciar tal obra naquele momento. A desculpa pode envolver algo parecido como “eu não tenho tempo mais para essas coisas”, ou “eh... minha lista já está com coisas demais na frente”.

E, não me levem a mal, na maior parte das vezes tais desculpas são verdade. Ou estou mesmo sem tempo ou realmente a minha lista já tem coisas demais na frente.

O ponto é que continuam sendo desculpas.

Ou talvez seja o coração trabalhando em conjunto, não duvido.

Em momentos completamente aleatórios e que não seguem padrão algum, meu cérebro simplesmente ativa uma vontade incontrolável de apreciar tais obras. Na maior parte das vezes é algo que eu vejo sendo recomendado uma ou duas vezes por amigos e então o órgão da minha cabeça resolve que eu deveria ter um gostinho daquilo e acabou. Todas as recomendações anteriores e que já estão em uma lista enorme que provavelmente nunca será aproveitada por completo? FODA-SE! É ISSO QUE VAMOS FAZER AGORA!

“Racional” minha bunda.

Enfim, disse isso justamente para justificar porque assisti Kimi no na wa. Não há absolutamente nada em particular que me fez ter vontade de assistí-lo. Poucos amigos meus assistiram, não é algo que está sendo extremamente glorificado nas redes sociais ou em qualquer outro lugar e não há absolutamente nenhuma razão que justifique meu cérebro ter tanta vontade do nada de sentir o gosto daquilo.

Mas não importa. Foi assim mesmo. Ele viu o pôster, achou bonito e me fez procurar o filme para que pudesse assistir a maior parte dele enquanto fazia meus nove quilômetros diários na esteira.

Sim, minha vida teve umas reviravoltas absurdas nesses últimos anos. Quem sabe algum dia eu faça um resuminho disso.

Mas é... muitas vezes o cérebro me desaponta com seus impulsos, porém... não desta vez.

Adiantemos então.

Dois mil caracteres de enrolação? Igor do passado está bastante desapontado agora. É o que tem pra hoje, eu acho.

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Deixando claro por aqui:

ESTA ANÁLISE CONTÉM SPOILERS.

Serão spoilers muito mais brandos que foram no caso de DDLC, mas ainda são spoilers. Eu sei que tem uma galera que não gosta de ter ABSOLUTAMENTE NADA revelado de uma obra antes de ver, então se for seu caso: vá assistir. Goste de romance ou não, goste de anime ou não, goste de obras japonesas ou não... enfim, você entendeu. Só assista.

Espero que seu cérebro não seja tão aleatório quanto o meu.

Comecemos.

Depois não venha ficar putinho assim.
OK, sobre o que é Kimi no na wa?

Basicamente o filme retrata as vidas completamente diferentes de dois jovens: Taki e Mitsuha. Os dois são meio que opostos, principalmente por Taki viver na grande Tóquio e Mitsuha morar em um interior que não tem sequer duas mil pessoas. O filme também explora coisas como Mitsuha odiar o lugar que morar e querer viver em um lugar grande e cheio de pessoas algum dia.

Apesar de terem idades supostamente parecidas, os dois moram bem longe um do outro. São dois jovens condenados a nunca se conhecerem, ou terem algum tipo de relacionamento. Não importa o quanto eles possam ser compatíveis, a vida simplesmente é uma escrota que tornou a possibilidade dos dois se conhecerem de extremamente baixa para nula.

E assim seria, se não fosse por um detalhe curioso: aleatoriamente eles trocam de corpos.

COMASSIM EU TENHO UM ÓRGÃO PRA MIJAR?

Eu sei, você já viu esse contexto em diveeeeeeeeeeeeeeersas obras. Já foi feito antes, muitas vezes, na verdade, mas não importa. Não é como se esse filme tentasse ser inovador, afinal de contas. Vocês já sabem muito bem minha opinião sobre “inovação” pelo que disse na análise de Doki Doki. Não me preocupo com originalidade e sim com a execução da obra.

Quanto a isso, o próprio filme retrata suas experiências em seus novos corpos. Sinceramente? Absolutamente nada inesperado. É a troca dos corpos entre um homem e uma mulher (e vice-versa), então é exatamente o que deveria acontecer: Taki mexe nos seios de Mitsuha, que é seu novo corpo e a primeira ação de Mitsuha é ver se ela tem um pênis no corpo de Taki, em que a resposta é... exatamente o que deveria ser.

Tudo se estende também para suas vidas. As ações de Taki ficam mais... femininas, enquanto Mitsuha age de uma forma muito mais assertiva e direta. Esses contrastes de gênero e personalidade são necessários para que a troca de seus corpos valha a pena de ser assistida por alguém.

De alguma forma curiosa, os dois acabam conquistando coisas que nunca iriam conseguir em suas vidas justamente por conta de em um dia estarem em corpos diferentes e no seguinte voltarem ao normal. Mitsuha (no corpo de Taki) consegue um encontro para ele com a chefe do seu emprego, algo que ele nunca tinha sequer chegado perto de conseguir antes, enquanto Taki (no corpo de Mitsuha) consegue fazer que até mesmo uma garota fizesse uma confissão à Mitsuha.

OK, essa cena é foda por si só.

Yeah, as conquistas de Taki são um pouco mais questionáveis do que as de Mitsuha, eu sei.

Com o passar do tempo eles vão estabelecendo regras de comportamento para que em um dia não ajam de formas aleatórias e acabem destruindo suas vidas. A troca de corpos não é permanente e, pelo que eles descrevem, ocorre entre duas e três vezes por semana, sem seguir um padrão.

E é aí que eu digo que é onde começa a execução bacana do filme.

Como eu falei acima: a ideia tá longe de ser original, mas não é nela que o filme se suporta. É apenas a temática em que tudo rola.

Kimi no na wa poderia ter ficado nisso mesmo e ter feito uma comédia, se focar nos contratempos absurdos que uma troca de corpos dessas faria, na vida dos dois, em detalhes como a forma que seus amigos agiriam e etc. Criar um suporte daí e terminar por aí mesmo. Não seria uma obra de arte e não seria algo ruim também.

Mas não fez.

Então... vamos continuar escrevendo na cara do outro? Isso é um saco pra tirar.

Não é que tais coisas não sejam mostradas, elas SÃO, mas o filme não usa isso de suporte. Tais cenas acontecem muito mais como uma compilação de momentos e passam bem depressa. Isso é tão estranho para o espectador que em uns 40 minutos de filme você faz a pergunta: “como assim ainda temos 1 hora de filme? Para onde isso vai?”.

Para muitos lugares, felizmente.

Os dois utilizam seus celulares como uma espécie de diário. Mitsuha consegue o encontro para Taki? Então ela deixa detalhes para ele do encontro em seu celular. Taki faz parecido, descrevendo tudo o que fez no dia para que não acabe assustando Mitsuha quando esta voltar ao seu ambiente habitual. Eles poderiam buscar ver o que está acontecendo e como acabar com aquela maldição, muitas vezes atrapalhando suas próprias vidas.

Mas não o fazem.

Os dois convivem com seus novos corpos, como se fosse uma quebra habitual de rotina. É uma forma bastante... interessante de tratar sobre o assunto. Eles não questionam. Eles simplesmente... aproveitam o quanto podem.

A mesma cena da imagem 4. Ilustra bem o quanto gostei dela.

Isso, por si só, já é uma baita diferença desse filme com todas as obras que retratam sobre o assunto. Muita gente acha que você vai questionar, revelar que você não é a pessoa que está fisicamente sendo para as primeiras pessoas que encontrar, tentar resolver o problema de algum jeito, tentar descobrir o que está causando tal problema.

Nope.

Se isso acontecesse com duas pessoas aleatórias, é bem mais provável que elas apenas se acostumassem com aquilo e seguissem com suas vidas. Somos seres adaptáveis e assim agimos em diversos pontos. Este seria apenas mais um desses, por mais... incomum que seja.

Então pontos positivos pelo pensamento lógico.

Mas não para por aí. A troca de corpos ocorre juntamente com outro evento: um cometa que está passando pela Terra e algo que acontece apenas a cada 1200 anos. Sim, é algo propositadamente especial. Cada dia mais, o cometa está mais perto e vai estar visível a olho nu em pouco tempo. Enquanto isso acontece, a troca de corpos permanece ocorrendo e então o cometa passa pela Terra e... a troca de corpos acaba, tão rápido como começou.

Sim. Precisava de um gif em algum momento.

O que aconteceu?

Isso automaticamente atiça a vontade de Taki em conhecer Mitsuha. Eles podem morar bem longe um do outro, mas os dois já tem informações o suficiente para se encontrarem. Cada um passou tempo o suficiente no corpo do outro, afinal de contas.

E então é isso que ele faz. Ele leva dois amigos para a viagem... ou, no caso, os dois amigos vão com medo de que seja uma farsante. Eles chegam bem perto do lugar, mas tem uns detalhes interessantes que vão ocorrendo.

O primeiro deles é que se Taki tentar ligar pra Mitsuha, as ligações simplesmente não completam. É quase como se eles estivessem sendo bloqueados por alguma espécie de “magia” ou alguma coisa tão sem explicação quanto.

O segundo é que ninguém parece reconhecer as suas pinturas que são, na minha opinião, bem-feitas sobre o lugar que Mitsuha vive. É claro que isso não deveria ter o mesmo efeito que perguntar sobre um lugar em específico, mas bem, eles estão perto, então alguém deveria identificar aquilo depois de algumas tentativas, certo?

Como ninguém consegue identificar, Taki começa a desistir e se pergunta se aquilo foi realmente uma boa ideia. Os três resolvem parar para comer algo antes de voltar a Tóquio e então a garçonete reconhece sua pintura.

Yay! Legal! A viagem não acabou!

Só que eles descobrem que aquela pintura dele retrata sobre uma cidade que não existe mais e que foi destruída por um meteorito um tempo atrás.

E agora a natureza toma conta.

Espera aí... quê? Mas o... quê?

Não, não é que a cidade foi destruída uma semana atrás ou parecido. FAZ tempo. Tanto tempo que há diversos avisos colocados nas bordas da cidade e eles mesmo estão desbotando. Aquela região sofreu aquele acidente há tempo o suficiente para que ninguém mais, além dos sobreviventes, se importassem com o lugar.

Isso é uma revelação das grandes. Até então você acha que tudo aquilo estava ocorrendo ao mesmo tempo e então descobre que há uma viagem no tempo envolvida. Não sabemos quanto tempo foi atrás, mas sabemos que não é na mesma época.

E então passamos por tudo aquilo de Taki questionar se tudo foi um sonho, mas ele mesmo afirma que é real por conta do diário que está no seu celular, mas ao acessar o material, ele simplesmente começa a “bugar” e é apagado bem embaixo dos seus olhos.

Ver eventos desse tipo depois de DDLC não é a mesma coisa.

Admito que o efeito seria um pouco melhor se ele tentasse abrir e descobrisse que não teria nada ali, mas ei, não reclamo. Ainda foi um efeito legal.

Eles resolvem pesquisar sobre o lugar e descobrem que o acidente ocorreu três anos atrás. O filme se passa em 2016 (e é mostrado na linha do tempo de Taki, para confirmar), então foi em algum momento de 2013. A pessoa que ele estava investigando (Mitsuha) realmente existe, mas ela aparece na lista de mortos pelo acidente.

O filme muda bruscamente daqui em diante. Ele faz o espectador começar a questionar se tudo aquilo realmente aconteceu e se Taki não está maluco. Não chega a um nível psicológico absurdo, como chegarmos a achar que ele tem alguma desordem de personalidade múltipla ou parecido, mas suas memórias começam a parecer embaçadas e seus amigos começam a tratá-lo como se realmente estivesse com algo.

Por estar sem memórias e possivelmente doente, ele resolve que a melhor ideia é voltar pra Tóquio e abandonar toda aquela viagem sem sentido, em que sequer lembra do porquê viajou em primeiro lugar. Como ele não detalhou nada para os amigos, eles não têm como ajudar e todas aquelas memórias começam a ser apagadas, como se nunca existissem.

Só que eles resolvem dormir em um hotel e Taki é “acordado” pela voz de Mitsuha perguntando se ele não lembra.

Oh. Você estava dormindo. Mas bem... VOCÊ SE LEMBRA?

Bom deixar claro aqui que esse é o momento que o filme entra em uma viagem emocional absurda. Até onde descrevi é o meio, então se você estava ficando puto porque comecei a revelar tudo do filme, mesmo falando sobre “spoilers brandos”, não se preocupe, devo parar por aqui mesmo.

É, apenas pra te deixar com gostinho. Vá assistir. Falando aqui pela segunda vez.

Tudo o que acontece daqui por diante é o clímax de Kimi no na wa. O contexto de troca de corpos não é abandonado por completo e ainda acontece, mas se já não era o foco, agora é menos ainda. Toda a história se foca no encontro dos dois e como isso pode ser feito sendo que a diferença é de três anos e um dos personagens morreu. É meio... complicado de se dizer, no mínimo.

Mas o filme faz isso de forma magistral. Você fica cativado pelo que está acontecendo e realmente quer saber a solução. Você TORCE para que os dois acabem se encontrando, por mais improvável que isso seja e mais detalhes vão sendo revelados aos poucos, como a de que não foi apenas Taki que tentou visitar Mitsuha, mas também o inverso.

Todo esse andamento até o final faz o filme fechar bem e desenvolve os personagens do seu método. Você se sente satisfeito pelo que ocorre e pelo final, que combina com o filme em si e tem um gosto meio que agridoce. Mais doce do que amargo, mas ainda agridoce.

Se não assistiu o filme ainda, esse cara é exatamente o que parece.

Mas saindo das “estrelas”, temos também todo o resto do porquê o filme funciona.

Os traços são medianos. Nada de especial e nada de absurdamente bom, nada de muito diferente do que já vimos em outros animes.

Por outro lado, os cenários e detalhes são BELOS. Sério, por em caps lock não é o suficiente. Preciso enfatizar:

BELOS.



Sim, precisava de 5 imagens só para mostrar.

O próprio pôster já tem uma beleza muito além do que estamos acostumados a ver, mas ainda é um pôster. Uma imagem parada e que pode ser retocada por algumas horas para parecer bonito.

O caso é que não fica no pôster, ele vai pra animação também. Tudo é lindo e bem trabalhado. Cenários, sombras, iluminação... tudo. É, de longe, uma das obras desenhadas mais bonitas que já vi e sem usar efeitos para tal coisa.

Existe apenas um único momento do filme que utiliza efeitos e tal efeito só serve pra deixar tudo mais belo ainda. Tipo, vá tomar no cu. Essa é a melhor reação que posso ter.

Não, não é essa cena, mas essa tem neve... vocês sabem o quanto eu gosto de neve.

Não fica apenas na beleza, porém. Além dos personagens principais, os coadjuvantes também fazem um bom papel, cada um no seu nível. Os amigos de Taki? Você consegue ver porque são seus amigos. Os amigos de Mitsuha? Você consegue ver porque são seus amigos. Todos eles são carismáticos de seus jeitos e passam por seus momentos. Suas respectivas famílias também são importantes, seja apenas para contarem histórias ou para desenvolver a si mesmos e outros personagens.

O uso da temática, como já falei acima, é feito de uma forma muito bacana. Kimi no na wa passa realmente a impressão que aquilo é seu suporte, o pilar de tudo e então você descobre que tudo não passava de apenas um pedaço de madeira de toda uma fundação. É um filme complexo e, ao mesmo tempo, sem ser confuso. Toda a sua dedicatória supostamente “vaga” a certos assuntos acaba se revelando como algo no “nível certo” no final de tudo. Ele sabe que não é pretensioso e nem tenta ser.

A forma em que a história é contada funciona. Não é nada de absurdamente genial, mas ao mesmo tempo que o filme não tenta ser pretensioso, isso também não é. Em alguns momentos a linha do tempo parece um pouco mais confusa que o normal, mas logo tudo se encaixa. Não é um filme aberto a teorias e interpretações, o que acho que nem combinaria muito com ele de qualquer forma.

E, sobre isso, o filme segue a linha do “é mágica, não preciso explicar merda nenhuma”. Parece uma ofensa, mas no caso de Kimi no na wa não é. Como eu disse antes: os próprios personagens não têm interesse algum em tentar entender o que está acontecendo com eles, então o próprio filme também não tem. Sendo bem sincero? Eu não me sentiria mais satisfeito se alguma explicação fosse dada no final. Seria algo que não adicionaria nada, então... tanto faz? É, tanto faz.

Ver isso sem contexto e ainda mais vindo de uma obra japonesa é, no mínimo, estranho.

O filme também faz uma coisa muito legal e que eu vejo pouquíssimos outros filmes fazerem: recompensar o espectador por notar os detalhes. Em um certo momento, você consegue confirmar o ano na linha do tempo de Taki (2016). Eu não sei dizer se isso é feito com Mitsuha, mas não duvido que seja, então quando você descobre que o acidente ocorreu em 2013, é impossível negar a reação de “Ah, filha da mãe. E eu achava que tudo estava ocorrendo ao mesmo tempo!”. O filme não apela para muitas reviravoltas, mas quando faz isso, faz um bom serviço, pegando algo que assumiríamos como lógico (como ser o mesmo ano nas duas linhas do tempo) e então negar, mas não negar do nada e sem fundamento, mas jogando na nossa cara que tentaram nos mostrar o tempo todo. A própria revelação do acidente ter ocorrido em 2013 é feita antes mesmo dos personagens dizerem, quando é mostrado o ano em um texto aleatório. Detalhes bestas, mas ainda detalhes.

O conjunto da obra é exatamente isso: funciona. É um filme de romance e faz um bom romance. É um filme com a temática de troca de corpos e faz bem isso. É um filme que propositadamente tenta fazer o espectador sentir algo e o espectador sente algo. Simplesmente funciona.

Não é o melhor filme do mundo, mas não precisa ser. Tive 106 minutos aproveitáveis, que não me arrependo de nenhum deles investidos neste filme.

Podia colocar tal imagem na coletânea de beleza, mas serviu bem pra fechar. Cerejeiras são awesome.

E é isso.

Se chegou aqui e ainda não assistiu, faça um favor a todos nós e assista. Sério, você vai me agradecer no final.

E sobre o final em si, boa sorte segurando as lágrimas.


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Admito que estou impressionado comigo mesmo. Achei que faria apenas a postagem do Doki Doki e “adeus, blog! Vejo vocês agora quando algo me surpreender novamente e não quiser fazer um vídeo sobre isso porque acho mais fácil escrever!”.

Bem... não foi assim.

Bom, escrever é legal. Mantém meu vocabulário atualizado e diverte algumas pessoas, eu acho.

Então posso terminar isso aqui de uma forma bem menos melodramática do que fiz em DDLC.

Vejo vocês em breve. Já tem outro filme que quero falar mesmo :)

Fiquem em paz, escovem os dentes antes de dormir e comam saudável. É um saco, mas o corpo agradecerá, acredite.

o/

2 comentários:

Luiz Carlos disse...

Eu tava aqui mexendo nos meus favoritos, entrando em vários links quebrados, ai eu acabei entrando no seu blog. Lembro de ter encontrado ele em 2011~~2012 e eu adorei o jeito que tu escreve cheio de divagações e grande digressões, li muita coisa, visitei um tempo depois pra ver se tinha algo novo e não aconteceu(pelo menos em um curto período). Gosto muito das suas postagens, você consegue transmitir de uma forma fantástica, como se um amigo meu que gostou muito de algo resolvesse me recomendar essa coisa de uma forma detalhada e empolgada, sempre me animo pra assistir/jogar por conta das suas reviews, certamente vou assistir your name. Vi ali nos "Últimos filmes que assisti" que você viu clube da luta, uma pena não ter um post sobre isso. Vou manter o blog nos favoritos, quem sabe você anima de escrever mais alguma coisa nos próximo anos. Enfim, um grande abraço.

Lucs disse...

Tô que nem o amigo acima.
Última vez que vi, a última coisa postada ainda tinha sido em 2011.

Espero o retorno inesperado ao blog haha